A sífilis é uma doença infectocontagiosa,
sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode
também ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, a chamada sífilis
congênita, e por contato sexual. Se não for tratada precocemente, pode
comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema
nervoso. Especialmente no caso da sífilis congênita, pode causar aborto, má
formação do feto e morte ao nascer.
Sífilis congênita
Por isso, todas as pessoas sexualmente ativas
devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as
gestantes. O teste VDRL, que identifica a doença, faz parte da rotina do
pré-natal. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre
da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores).
Uma vez diagnosticada, a gestante tem tratamento
disponível na rede pública de saúde. Importante também que seus parceiros
sexuais sejam diagnosticados e tratados, já que há risco de reinfecção. Em alguns
casos, os bebês podem ter que realizar o exame para identificar a doença após o
nascimento.
Sinais e sintomas
Outra recomendação, esta válida para as
gestantes, para seus parceiros e para todas as pessoas: camisinha em todas as
relações sexuais! Vale, também, saber quais são os sinais e sintomas da doença
e ficar atento.
Os primeiros sintomas da doença são pequenas
feridas nos órgãos sexuais que surgem entre 7 e 20 dias após o sexo
desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam,
não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem
desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se
desenvolve. Ao alcançar certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do
corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para
pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode
ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos, até o momento em que surgem
complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas
cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
Portanto, vale o alerta: como a doença pode, na
maior parte das vezes, não apresentar sintomas, todas as pessoas que tiveram
relações sexuais sem proteção devem realizar o teste!
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